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Artigos da Revista Remat 19

O número 19 da Revista de Educação Matemática – REMAT, publicação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, Regional São Paulo, apresenta como tema “A contribuição de Malba Tahan para a Educação Matemática: a atualidade das lições do mestre”, contando com a colaboração dos editores convidados: Prof. Dr. Sérgio Lorenzato e Profa. Ms. Rosana Prado Biani.

As diferentes contribuições apresentadas na revista confirmam a importância de Malba Tahan no cenário da Educação Matemática e a atualidade de suas propostas, porém não só para a educação brasileira, conforme mostra o artigo intitulado “Ideias malbatahânicas na Educação Matemática do Brasil e da Colômbia”. Nele, os autores Alfonso Jiménez Espinosa e Sergio Lorenzato mostram o quanto estão presentes, nas diretrizes governamentais desses dois países, as concepções, os princípios e as orientações didáticas de Malba Tahan para o ensino da matemática, elaborados há mais de 50 anos em seu livro Didática da Matemática.

Veja destaque e PDF de 14 artigos abaixo ou visite o site da REMAT:
http://revistasbemsp.com.br/index.php/ReMat-SP/issue/view/9 e veja os todos os artigos.

Editorial: Vida, obra, memória e legado de um precursor da Educação Matemática

Sergio Lorenzato, Rosana Prado Biani e Douglas da Silva Tinti

“É possível afirmar que as 13 (treze) contribuições que compõem este dossiê, cada um com suas particularidades, têm em comum o propósito de mostrar que Malba Tahan foi arauto e precursor de uma matemática diferente e para todos; que as propostas que fez há mais de 50 anos para o ensino e a aprendizagem da Matemática permanecem atuais.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.150-155.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/190/pdf

Ideias Malbathânicas na Educação Matemática do Brasil e da Colômbia

Alfonso Jiménez Espinosa, Sergio Lorenzato

“A sugestão de Malba Tahan de utilização do laboratório para melhorar o ensino da matemática confrontava-se fortemente com o algebrismo, a aridez e a aprendizagem memorística que caracterizavam o ensino da época. Além disso, suas propostas também escandalizavam os adeptos dos princípios canônicos da didática, pois jogos e recreações eram concebidos como diversão ou passatempo e, portanto, inaceitáveis para participar de algo sério, que era a conotação dada às aulas de Matemática.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.156 – 172.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/187

Malba Tahan e a sua memória: a organização do arquivo do Prof. Julio Cesar de Mello e Souza

André Luiz Paulilo

“De fato, Júlio César de Mello e Souza arquivou em cadernos, pastas e álbuns a sua intensa atuação como professor e escritor, construindo um acervo de anotações, textos manuscritos e impressos, souvenires de viagem e material de estudo por meio do qual dispôs de um repositório seguro de dados da própria existência. O acervo é tão variado nos tipos de documentação quanto exemplar da multiplicidade de experiências vividas por um professor ao longo da sua trajetória profissional.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.173 -187.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/140

Do xadrez ao “Copacabana”: o jogo e a jogatina na vida, no pensamento e na obra de Malba Tahan

Pedro Paulo Salles

“No final dos anos 1940, aborrecido com a incompetência de seus parceiros de bridge, ocorreu lhe alterar as regras do jogo inglês de maneira a transformá-lo em um jogo individual, sem aquilo que se chamava de “parceirada” ou “parceria”, e com uma série de outras alterações. É seu sobrinho, Nelson Manoel de Mello e Souza (sociólogo), o último remanescente da jogatina entre adultos, quem nos confirma: “Tio Julio concebeu o copacabana para ‘fugir’ dos parceiros de bridge […] Ele sempre saía do bridge enfurecido. Bolou o copacabana como um tipo de bridge individual.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.196 – 222
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/164

A perspectiva didática da Matemática recreativa de Malba Tahan

Antonio José Lopes

“Um dos artigos mais populares do livro é A alta matemática das abelhas geômetras em que é apresentado o problema da geometria da construção dos favos formados por alvéolos, que garanta mais volume para armazenar o mel e menos cera para fazer as paredes da colmeia, aos olhos de um matemático se trata de um problema sobre máximos e mínimos. De modo didático Malba Tahan discute o problema (…).”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.223- 234.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/188

Julio Cesar de Mello e Souza e os livros de matemática comercial e financeira da década de 1930

Sérgio Candido de Gouveia Neto

“O livro aborda os conteúdos de: razões e proporções, números proporcionais. Grandezas proporcionais, regra de três, divisão proporcional, porcentagem, operações sobre mercadorias, juros simples. Métodos comerciais, juros em contas correntes, desconto, equivalência – vencimento comum, progressões (aritmética e geométrica) (…)”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.235- 246.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/121

Um passeio pelo labirinto da lógica matemática em companhia de Malba Tahan

Inocêncio Fernandes Balieiro Filho

“Malba Tahan deixa evidente a necessidade do professor de Matemática em compreender a estrutura lógica, as concepções epistemológicas e ontológicas presente na Matemática e não somente os conhecimentos específicos dessa ciência para desempenhar sua profissão e, em diferentes momentos, deixa explícito seu intuito de possibilitar ao professor uma compreensão abrangente e consistente sobre as correlações da Lógica, Matemática, Filosofia da Matemática e História da Matemática.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.247- 264
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/142

História da Matemática: razões para seu ensino da Revista Lilavat (1957), de Malba Tahan

Cristiane Coppe de Oliveira

“A revista Lilaváti (Figura 1), segundo consta em sua apresentação, abordava temas de Matemática, didática da Matemática, recreações matemáticas, problemas curiosos, jogos aritméticos, lendas e histórias, astronomia pitoresca, desenho e didática do desenho. Tinha como diretorresponsável Malba Tahan (…)”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.265 – 276.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/154

Mello e Souza, o Malba Tahan, em busca da cátedra de Matemática no Colégio Pedro II (1933-1934)

Moysés Gonçalves Siqueira Filho

“Malba Tahan tinha por expertise a Matemática Recreativa, a qual representava a Matemática para ensinar, constituindo-se, ainda hoje, como figura de destaque no cenário brasileiro desse segmento e, conforme Segantini (2015), ao lado dos norte-americanos Sam Loyd (1841-1911) e Martin Gardner (1914-2010) e do russo Yakov Perelman (1882-1942).”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.188 – 195.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/148

O problema dos camelos numa história em quadrinhos: reflexões e construção de saberes docentes

Gabriela dos Santos Barbosa, Alzir Fourny Marinhos, Alexandre H. F. Freitas

“Eles gostaram muito da história em quadrinhos e não paravam de falar e perguntar. Quando vi, eu estava apenas dando pistas e eles iam conseguindo entender a situação e esclarecer a sobra de dois camelos depois da divisão (…)”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.277 – 293.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/143

As influências de Malba Tahan para a Educação Matemática: o legado de um educador à frente de seu tempo

Aldiléia da Silva Souza, Geraldo Eustáquio Moreira

“Relendo suas obras, revendo sua história e analisando sua influência na Educação Matemática, podemos refletir o quanto esse autor foi ousado no período em que o regime de ensino era tradicional, centrado na mera transmissão de conteúdo e tendo o professor como um simples ensinador, aquela que se ocupa de ser apenas o tareferiro.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.294-309.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/144

A obra Didática da Matemática: vivências e perspectivas com o Caderno Dirigido de Malba Tahan

Flávia de Fatima Santos Silva

“Intenciona-se utilizar o Caderno Dirigido – de Malba Tahan, pois acredita-se que esse método favoreça o processo de ensino e de aprendizagem da geometria e que por meio dessa abordagem haja a possibilidade de um relação professor-aluno mais afetivo por haver espaço para o diálogo e reflexão de ambos.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.310- 324.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/155

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática nos/dos anos iniciais do Ensino Fundamental – GEPEMAI e Malba Tahan

Rosana Prado Biani, Conceição Aparecida Cruz Longo, Sergio Lorenzato

“Em 2015 o GEPEMAI deu início ao trabalho de divulgação do legado de Malba Tahan. Nesse ano foram organizadas duas exposições que ocorreram em momentos distintos: A primeira, de 6 a 13 de maio, ―120 anos de Malba Tahan e a Matemática em festa‖, no saguão da biblioteca Prof. Joel Martins, da Faculdade de Educação da Unicamp – FE/UNICAMP – em comemoração aos 120 anos de nascimento de Malba Tahan.”

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.325 – 344.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/189

A didática de Malba Tahan: alunos como solucionadores criativos de problemas

Isaura Aparecida Torse de Almeida, 2018

“Com relação às narrativas Malba Tahan utilizava a História da Matemática sob dois aspectos: Matemática Recreativa utilizada como um motivador e história da construção do conhecimento matemático ao longo do tempo. Estes dois aspectos podem ser observados no livro “O Homem que calculava”, onde conteúdo e didática se misturam num conjunto de significados, apoiados em contextos do cotidiano e da história da Matemática.

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
Vol. 15, Ano 19, Maio-Agosto, 2018. p.345- 352.
http://revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/112