“Sim, o nobre árabe Ali YesidIbn Salim HankMalba Tahan fora também o estimadíssimo professor Julio César dos meus tempos de ginásio que, solene e jovial ao mesmo tempo, entrava em classe pondo a mão à altura do coração e da testa, numa saudação muçulmana, e dizendo Salam aleikum”.
Malba Tahan
Ruth Sylvia Miranda Salles, 1974.
Quis o destino que minha vida fosse ao encontro das relações humanas. Radialista, jornalista e professor na área da comunicação social, devo ao rádio, sobretudo a este fascinante e misterioso veículo, muito do que angariei de conhecimento e compreensão sobre a vida. Desde menino, porém, as histórias de Malba Tahan tornaram-se memória viva sobre como o processo lúdico pode causar efeitos fantásticos na aprendizagem. Se a matemática me assustava em sala de aula, em casa “O Homem que Calculava” me dizia que tudo pode ser compreensível, simples e saboroso. Troquei os números pelas palavras; mais tarde soube que ambos caminhariam juntos a vida toda, ao melhor estilo de Malba Tahan e o professor Júlio César de Mello e Souza. Parabéns !